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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cantando na Chuva!

CANTANDO NA CHUVA


Feita em homenagem a todos os musicais realizados anteriormente, Cantando na chuva relata de forma bem humorada a transição do cinema mudo para o cinema falado. Um grande filme falado seria rodado, e os famosos atores do cinema mudo, Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) serão os protagonistas. Só há um probleminha: Lina tem uma voz horrível, e não consegue falar nem se virar com o microfone. Don acaba conhecendo Kathy Selden (Debbie Reynolds), uma corista aspirante a atriz. Ele logo tem a idéia de coloca-la dublando Lina.


Cantando na Chuva é um dos maiores classicos musicais do cinema!Aliás, Cantando na Chuva não é só um musical, é uma comédia hilária e uma aula de um marcante período da história. Acho que esse deve ser um dos únicos musicais que, se tirarmos suas músicas, continua sendo um grande filme.
O roteiro de Cantando na Chuva foi escrito apenas após a escolha das canções que fariam parte do filme.
A música “Singing the Rain” foi feita por Nacio Herb Brown para o filme “The Hollywood Revue of 1929” e fez muito sucesso desde então.
cantando na chuva outracoisa Cantando na Chuva: esplendoroso
Não tem como falar deste filme sem citar a famosa cena da chuva!
Quem nunca viu a cena onde o Gene Kelly canta e dança debaixo da chuva?Mesmo quem não viu o filme, já viu alguma paródia ou homenagem da cena (Laranja Mecânica é um bom exemplo). Com certeza você já viu esse momento em algum especial de cinema na tv,num youtube da vida ou no famoso epsódio de Chapolin em que o mesmo faz uma imitação desta cena. Pois vou te falar uma coisa: Cantando na Chuva é muito, muito mais do que essa cena. É como o assassinato no chuveiro em Psicose. Uma grande cena, que ficou super famosa, mas que não faz sozinha o filme.
Na cena em que Gene Kelly dança na chuva, na verdade é utilizada uma mistura de água com leite; antes da gravação desta cena,Gene Kelly estava com 39 graus de febre e forte inflamação na garganta e refez a cena 16 vezes , isto sim é a sétima arte. 
















Também não podemos(se isso acontecesse seria um crime!) deixar de citar a excelente atuação de Donnald O'Connor. Ele é simplesmente o cara! Não tem como não ficar de queixo caido com as cenas desse ator. Ele é responsável pelas cenas engraçadas e é o braço direito do nosso ator principal. Com certesa o melhor coadjuvante da história do cinema!!


O que eu mais gosto em cantando na Chuva é seu ar de “tudo vai ficar bem”. Você assisti ao filme e esquece de todos os seus problemas. Tem coisa melhor? O famoso feel good movie. Outra coisa super bacana é que, ao final do filme, você tem uma grande vontade de fazer tudo o que os atores fazem (será que eu sou o único doido que já cantou e dançou na chuva?). Mas aí vai a dica: antes de tentar imitar o Genne Kelly, afaste todos os móveis e tire coisas quebráveis de perto para evitar qualquer tipo de acidente. Experiência própria.

O filme hoje tem 58 anos desde sua estréia e ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.

O maior clássico da história dos musicais! Onde os atores atuam,cantam e dançam de verdade...Um estilo de musical antigo,mas muito avançado para adolescente de uma escolinha...


CONFIRAM A CENA MAIS FAMOSA DO MUSICAL!


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Edward, Uma Criança Com Mãos de Tesouras

Edward Mãos de Tesoura



Peg , uma vendedora de Avon, não está conseguindo vender muita coisa. Ela vive em uma comunidade assustadoramente igual, padronizada na Flórida e conhece todas as mulheres. Assim, se vê no desespero e resolve ir em uma mansão, meio abandonada e assustadora no alto de um morro que fica no final do “condomínio” de casas. Lá, ela encontra um rapaz de nome Edward. Ele, que não é humano e foi criado pelo Inventor, perdeu seu “pai” e passou a viver sozinho no casarão. Edward traz tesouras no lugar das mãos e Peg resolve levá-lo para casa, onde ele passa a enfrentar a beleza e a tristeza de ser diferente.



Primeiro filme (dos atuais seis) da dupla Tim Burton e Johnny Depp, Edward Mãos de Tesoura é um sucesso da Sessão da Tarde no Brasil e está marcado na memória de grande parte da população como um lindo e maravilhoso filme sobre um estranho cara com tesouras no lugar das mãos.


Eu mesmo achava que me lembrava bem do filme até comprá-lo recentemente por 12,90 e assistí-lo, deliciado, em uma parada manhã de sexta-feira. Lembro-me que enquanto assistia,minha mão perguntou "você comprou esse filme?" e nem mesmo esperando minha resposta ela disse "ele é lindo!". E realmente é.
Ao assistí-lo, finalmente entendi porque esse filme não é infantil. Havia anos (talvez uma década) que eu tinha assistido e só agora pude compreender os significados por trás de quase tudo aquilo, o tipo de coisa que crianças deixam passar direto.




Para começar, o bairro de Peg e sua família são padronizados. A imagem que nós temos dos americanos de cabeça fechada. Um bairro reto, com casas iguais (até nas cores: vermelho, verde, amarelo, azul; vermelho…) em ruas iguais. O pai é o trabalhador, a mãe vende Avon para as amigas, a filha viaja com os amigos e com o namorado e o filho brinca feliz no quintal, onde há uma churrasqueira para os finais de semana.




O contraste da mansão abandonada onde Edward vive é mais do que evidente. No final da rua de Pen, que é sem saída, acabam as casas bonitinhas e coloridas e começa um morro com grandes e fechadas árvores escuras. A mansão é negra. Porém, seu quintal é recheado de plantas bem cordadas. Até a cor verde do mato lá da mansão é mais viva que o verde do mato do bairro, plastificado, moldado.Isso mostra uma coisa muito óbvia: o diferente. Edward é o diferente e uma sociedade moldada com certeza não saberia viver com isso. Tanto que Peg pega Edward para criá-lo em casa, não para levá-lo ao hospital. É como se não encarassem sua realidade.




Pela parte de Edward, segundo o diretor Tim Burton, a idéia das tesouras é trazer a mentalidade infantil para a telona no papel assumido por Johnny Depp. As tesouras representam a criança que não pode encostar em nada, que é afastada do mundo dos adultos. Da mesma maneira, muitas vezes a realidade da criança é ignorada pelos pais que não entendem, nem parecem querer entender, o que está passando pela cabeça de seus filhos. Cada um segue sua vida e pronto. Como diria o Coringa: “Está tudo de acordo com o plano”.



Edward, porém, não poderia deixar de resultar em alguma coisa e tudo começa quando Kim retorna de viagem. Ela é a primeira a ter uma reação real a Edward, enquanto seu namorado, Jim, representa um outro lado da padronização americana: rebaixar e se aproveitar dos menores.
E é quando Edward é acusado indevidamente de invadir a casa de Jim que tudo cai sobre ele. Aí, a maravilha que ele era para todas as mulheres, cortando os cabelos delas e fazendo seus jardins, acaba-se. Até aquela que se jogava em cima dele passou a dizer que havia sido abusada. É o outro lado da moeda, de pessoas que não sabem compreender o mundo.


A vida de Edward é linda, realmente. O filme é todo lindo.




Um dos muitos sucessos alcançados por Burton neste filme deliciosamente "bizarro" foi o de ter escalado seus vários atores em papéis inesperados nesse mundo excêntrico de sonhos. Hall- mais conhecido como o nerd de "O Clude dos Cinco" consegue mostrar um lado muito mais viril como Jim,o namorado idiota. Ryder, por outro lado,despida do cinismo que ela exibiu em "Atração Mortal",dá um toque delicado á seu papel como a mocinha do bairro. 


A atuação de Johnny Depp, que quase te faz esquecer dos outros atores, é de tirar o fôlego. Só deus sabe como ele ficou “fora” do estrelato até Piratas do Caribe, onde chutou Orlando Bloom e assumiu seu papel no topo do panteão hollywoodiano.


Cada uma de suas feições, cada uma de suas meras 169 palavras faladas durante todo o filme são perfeitas. Criando um personagem preso em seu corpo incompleto e transmitindo a frustração de Edward-seu rosto pálido e marcado por cicatrizes demonstra o sofrimento de descobrir que até o toque mais suave com suas mãos de tesoura pode causar dor. Ele é um ator completo e mostrava isso aqui, já aos 27 anos de idade.
Tim Burton e Johnny Depp têm aqui sua obra-prima, o que eu considero sinceramente o melhor trabalho de ambos e um dos melhores filmes de todos os tempos.




Um fruto de uma mente estranhamente bonita, na qual o belo não quer significar nada com o exterior, mas sim tudo aquilo que guardamos conosco ao terminar de assistir. Um conto de fadas moderno,ambicioso e belamente concebido. Perfeito.


domingo, 23 de janeiro de 2011

10 Curiosidades sobre o filmes esqueceram de mim


A foto da namorada do Buzz que o Kevin encontrou era, na verdade, de um menino, feito para parecer com uma menina, porque o diretor achou que seria muito cruel tirar sarro de uma garota.


Existe uma lenda de que Elvis Presley (que morreu em 1977) fez uma ponta no filme. Muitos daqueles que acreditam que Elvis ainda está vivo sustentam que o homem de pé no fundo da cena onde a Sra. MacCallister está gritando com o funcionário da recepção é Elvis.
A Playboy que Kevin encontra na sala de Buzz é de julho de 1989, com Erika Eleniak, como Miss Julho.
A “fonalha do mal” foi feita por dois caras com linhas de pesca e lanternas.
Robert De Niro recusou o papel de Harry.
“Angels with Filthy Souls” é um filme de gangsters e foi feito especialmente para o filme.
O Talkboy foi originalmente concebido para o filme, usado pelo personagem de Macaulay Culkin. Em 1993 foi transformado em uma versão comercial, chamando a atenção dos fãs dos filmes.
John Candy filmou sua parte em apenas um dia. A história sobre uma vez ter esquecido seu filho em uma casa funerária foi totalmente improvisada. Sua parte é obviamente inspirada pelo personagem que interpretou em “Antes Só do que Mal Acompanhado”.
Na cena em que Harry morde o dedo do Kevin, Joe Pesci deixou uma cicatriz no dedo de Macaulay Culkin.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Relíquias Nacionais!!

Hoje eu não irei mostrar para vocês apenas um filme imperdivel,e sim,três super filmes nacionais. Não! Eu não passei o meu dia ontem gastando dinheiro vendo todos esses filmes no cinema. Se bem que eu daria um bom dinheiro para vê-los sempre.
O cinema nacional consegue nos surpreender quando conseguimos vasculhar seu baú e rever certos filmes que nunca foram sucessos,mas que se depender de seus fãs da era digital eles nunca serão esquecidos. Pricipalmente pelo fato de que hoje em dia podemos assisti-los entrando em sites como o Youtube. Sim,eu amo o Youtube!

O Gato De Botas Extraterrestre

 

O filme conta a história de ser completamente diferente...Charmoso,cauteloso,desajeitado,malandro,alegre,especial,espacial,lunatico e emocionante(pelo menos é o que diz no cartaz do filme,rsrsrs). Um gato extraterrestre,bastante malandro intenta mil mentiras para fazer com que seu dono,um pobre camponês(Mauricio Mattar),se consiga passar por um rico marquês para conquistar o coração da princesa(Flávia Monteiro).


Esse filme foi lançado em 1990,mas só agora está sendo conhecido por muita gente. Eu mesmo só fui assisti-lo essa semana. E adorei ver Flavia Monteiro(nossa eterna professorinha de Chiquititas) contracenando com Mauricio Mattar nesse filme. Eles mesmos passam a imagem de não saber o que estão fazendo naquele filme e que um dia se arrependerão de te-lo feito.

MELHOR CENA:


A cena do casamento é muito divertida pelo fato da atuação dos atores,que tentam passar um ar de seriedade,mas acaba saindo ao contrário.

CURIOSIDADE:

O diretor deste filme está para o cinema como aqueles editores picaretas estão para a literatura amadora que tem que pagar pra fazer qualquer coisa. Ele colocava anúncios no jornal, vc ligava pra fazer testes e em troco enviava uma cartinha para vc ser co-produtor da nova superprodução. Dava como exemplo este O Gato de Botas Extraterrestre. Este cartaz faz sensacionalismo com a maquiagem do gato, feita por um maquiador de Hollywood, o que só piora minhas impressões a respeito da obra.

VALE A PENA ASSISTIR, PORQUE:

Para que Mauricio Mattar e Flavia Monteiro nunca se esqueçam de quanto eram ruins na época desse filme,e o melhor,para que nunca esqueçam que o tenham feito. Fora a péssima atuação e o péssimo roteiro,o filme não tem nada de bom!


Histórias Que Nossas Babá Não Contavam

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Clara das Neves é a princesa a qual a Rainha persegue por ser mais gostosa que ela, segundo seu sacana espelho mágico. Depois de enviar o caçador para matá-la, Clara das Neves vai parar na cabana dos Sete Anões que, acostumados a terem os prazeres do sexo apenas com um dos anões que faz as vezes de mulher, se esbaldam na morena, cada um tendo sua vez, provocando ciúmes no anão rejeitado.

Uma boa comédia dos tempos da "adorada por uns, repudiada por outros" pornochanchada. Um filme que transformou a "inocente" história da Branca de Neve numa atmosfera de pura sacanagem! Filme nacional que marcou uma geração.

Assim como eu, imagino que muitos leitores viram este filme quando tinha uns, sei lá, 12, 13 anos. Para ser mais exato, vi no no SBT, nos tempos que faixa etária na programação da TV aberta era para os fracos. E posso dizer que, naquela idade, ele me rendeu algumas boas horas de... divertimento cultural solitário. Muito bom mesmo. Recomendo e o Costinha está impagável como o caçador.
Hoje, passa de vez em quando na sessão "Como Era Gostoso o Nosso Cinema", do Canal Brasil. Quem tiver oportunidade, assista.

MELHOR CENA:

Eu gostei principalmente das cenas em que o Homossexual Espelho Mágico aparecia. Ele seria um tataravô do Chrinstian Pior do Pânico: esculhambação com classe!

VALE A PENA ASSISTIR, PORQUE:

Por incrível que pareça, o filme tem um fundo histórico como pano de fundo. A Rainha personaliza o Regime Militar que o Brasil sofria na época. Cenas como a instituição dos Atos Institucionais pela Rainha, que eu sinceramente não sei o porquê de não terem sido censuradas, estão lá. Enfim.

Embora faça parte de um gênero escrachado por pseudos-comentaristas de cinema, acredido que trará boas risadas. E se forem adolescentes, caros leitores, só não trarão momentos de diversão solitária porque nos dias de hoje vocês têm toda e qualquer sorte de putaria devidamente arquivada a um clique de mouse. Não será um "reles" filme de 1979 que te proporcionará esta diversão.



Cindelera Baiana



Cinderela Baiana narra a saga de uma menina pobre do Recôncavo Baiano que nasceu burra, não aprendeu nada e ainda esqueceu a metade. E que, mesmo assim, graças à abundância de seus talentos naturais (posteriormente turbinados pelos avanços da medicina), encontra a fama, a riqueza e o amor.

"Cinderela Baiana" (1998) é como "Limite", de Mário Peixoto: uma lenda do cinema nacional, vista por muito poucos. Fracasso de público nos cinemas, relativo sucesso em vídeo, o que atrapalha seu descobrimento pelas novas gerações é um detalhe prosaico: os vhs lançados pela PlayArte possuem proteção anti-cópia Macrovision, o que dificulta a transposição amadora do filme para dvd-r e divx.Vencido este obstáculo -- ou finalmente legalizado em dvd -- "Cinderela Baiana" reaparecerá como peça intrigante: extremamente tosco para ser levado a sério por seu público-alvo -- as crianças -- e exageradamente ingênuo para ser, de fato, um trash movie cultuado por adultos masoquistas, o meio-termo onde se equilibra faz com que pareça ainda pior e mais despropositado. Nada, mas nada mesmo do que o leitor sofreu até hoje em cinema brasileiro -- nem os momentos mais alegóricos de Glauber Rocha -- consegue chegar próximo ao anti-filme de Conrado Sanchez, construindo a cinebiografia da ex-dançarina do Tchan!, Carla Perez.Ainda que os dez minutos iniciais lembrem um melodrama (a criança de pé no chão, pedinte na beira da estrada), o que vem a seguir quase mata do coração: depois que sua mãe morre, Carla sofre um amadurecimento relâmpago, e, por contingência no orçamento, a atriz-menina de nove anos desaparece para dar lugar à própria, uma mocetona de vinte e dois, enquanto sabemos que apenas "três anos se passaram..."Simpática, bem-fornida, a heroína ganha dois amigos (um deles é Lázaro Ramos, no segundo longa de sua carreira), e começa a operar milagres dançando. Quando reclamam de fome, os três tentam roubar um tabuleiro de acarajé. A baiana, com pena, distribui aos jovens seu produto de graça. Mas, curiosamente, apenas os dois rapazes ganham a iguaria -- Carla, que era a mais fraca e faminta, começa a saltitar em frenesi. Assim, consegue que a rua lote de dançarinos e a generosa senhora fature horrores.Há também Perry Salles, terrível no papel de Pierre, um empresário italiano cafajeste (porque em roteiros simplórios, estrangeiros são sempre inescrupulosos?), que consegue para Carla as primeiras chances na carreira. Em meio à hecatombe do histriônico oportunista e de Carla pra lá e pra cá, ao menos grande parte das bandas de axé music dos anos 90 desfilam incidentalmente, traçando útil e datado panorama do espetáculo das massas.Fosse sobre axé, o filme ganharia nuances sociológicas e comportamentais. Rodado em Salvador, então, lograria o mérito de descortinar uma cidade cinematográfica, tão bem aproveitada em "O Pagador de Promessas" ou "J.S. Brown". Como a música, o lugar e qualquer outro elemento são acessórios, a única impressão possível é a de jocosa vinheta kitsch, apoiada em uma espécie de desconexão da realidade.Entre a falta de eixo e os claros problemas financeiros, temos a habilidade interpretativa da atriz principal. Carla às vezes parece ter sincera vontade de rir (eu também acharia graça), quando despeja monólogos oligofrênicos em cenas absurdamente nonsense. Para piorar, surge um partner romântico, o cantor Alexandre Pires -- cujo estilo de interpretação lembra muito o do galã bíblico Victor Mature.Alexandre humilha os capangas de Pierre, em coreografia revivida de finados telecatches. No final apoteótico, Carla volta de carro importado ao local onde antes pedia esmolas, e discursa emocionada contra "campanhas demagógicas", para em seguida libertar passarinhos da gaiola e improvisar um número de dança. Tal ato gerou até uma comunidade no Orkut, com a foto de Carla em pleno êxtase magnânimo."Cinderela" fascina porque também remexe (ops!) forças ocultas: o derradeiro suspiro do cinema da Boca -- afinal, Conrado, o produtor Galante e o montador Éder Mazzini eram crias do longínquo quadrilátero paulistano -- inadequado ao aparato marqueteiro de videoclip que o final dos anos 90 exigia. Mas acreditar que Conrado Sanchez fez esta pérola por ser um cineasta inábil me parece falso: "A Menina e o Estuprador", com Vanessa Alves e Zózimo Bulbul, é barato, ligeiro, e cheio de momentos talentosos.Já Antônio Polo Galante, que deixou sua marca em quase cem filmes, dispensa apresentações. Talvez o maior produtor da história do cinema brasileiro, podia ter encerrado carreira com o fabuloso "Anjos do Arrabalde", onze anos antes. Tão bisonho e claudicante, seu canto dos cisnes erra até nos créditos: o "baiana" da Cinderela, surge grafado "bahiana". Quem viu, não esquece jamais.



MELHOR CENA:

Sinceramente...O filme todo é imperdivel. Mas a última cena é a que da mais orgulho de ter conseguido assistir a esse filme.

VALE A PENA ASSISTIR, PORQUE:

Só pela personagem principal já se vale ver o filme. Burra como porta,ela solta várias pérolas o filme inteiro. Como na cena em que está com seu empresário e ele a pergunta se ela gostaria de participar da seleção para dançarinas de um famoso cantor. Ela com um belo sorriso no rosto responde,"Seleção? Mas eu não jogo futebol".Uhauhauhauhauhauha É de matar de rir.
Mas o que mais me chamou a atênção foi a pujança do apoteótico final, quando Carla Perez, vestida com trajes de odalisca, desce indignada de seu carro importado, ao se deparar com crianças trabalhando em uma estrada esburacada.Embora o espectador mais atento possa estranhar o porquê daquelas criancinhas estarem empunhando enxadas no meio do asfalto (??), nada é capaz de ofuscar o brilho do discurso social da ex-dançarina do Tchan. Atentem para a cena em que Carla liberta alguns passarinhos para o comovente vôo da liberdade,parafraseando as sapientíssimas palavras: "De que adiantam essas campanhas demagógicas?".
Muito bom!!

Contos de fadas e cinema brasileiro nasceram um para o outro, né? Tanto quanto samba pra alemão tocar em tuba!

Se eu fosse dono de distribuidora de DVD lançaria um Box contendo Cinderela Baiana, Histórias que Nossas Babás Não Contavam e O Gato de Botas Extraterrestre. Depois era só esperar o tilintar das moedinhas!

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE EMILY ROSE

Você deve ter assistido ao filme ( O EXORCISMO DE EMILY ROSE )
 
 

Mas te pergunto você sabe a verdadeira historia ?
Você sabe quem foi EMILY ROSE ?.



Emily Rose foi em realidade uma jovem alemã chamada Anneliese Michel que desde seu nascimento em 21 de setembro de 1952, desfrutava de uma vida normal sendo educada religiosamente desde muito pequena. No entanto, sem advertência sua vida mudou de uma hora para outra quando em um dia do ano de 1968 começou a tremer e se deu conta de que não tinha controle sobre seu próprio corpo. Não conseguiu chamar a seus pais, Josef e Anna, nem a nenhuma de suas três irmãs. Um neurologista da Clínica Psiquiátrica de Wurzburg, Alemanha, a diagnosticou com o "grande mau" da epilepsia. Devido aos fortes ataques epilépticos e à depressão seguinte, Anneliese foi internada para tratamento no hospital.

Pouco depois de começar os ataques, Anneliese começou a ver imagens diabólicas durante suas orações diárias. Era outono de 1970, e enquanto os jovens desfrutavam das liberdades da época, Anneliese estava atormentada com a idéia de estar possuída, parecia não ter outra explicação às imagens que apareciam enquanto rezava. Como se não fosse o bastante, vozes começaram a perseguir a moça dizendo-lhe que ela ia "arder no fogo do inferno". Ela mencionou estes "demônios" aos médicos só uma vez, explicando que eles haviam começado a lhe dar estas ordens. Alguns médicos consideraram loucura, outros zombaram em silêncio e o restante se mostraram incapazes de ajudá-la; Anneliese perdeu as esperanças de que a medicina pudesse ajudá-la.

Começaram as buscas por ajuda de religiosos. No verão de 1973 seus pais visitaram diferentes pastores e padres solicitando um exorcismo. Seus pedidos foram recusados e recomendaram que Anneliese, agora com 20 anos, devia seguir com seu tratamento médico. A explicação dada é que o processo pelo qual a igreja comprovava uma possessão (Infestatio) era muito restrito, e até que todos os aspectos não estivesses explicados, o bispo não podia aprovar um exorcismo. Era requerido que alguns fatos já tivessem acontecidos como, por exemplo, aversão por objetos religiosos, falar em idiomas que a pessoa não conhecesse e poderes sobrenaturais.

Em 1974, após ter supervisionado Anneliese por algum tempo, o pastor Ernst Alt solicitou permissão para realizar um exorcismo ao Bispo de Wurzburg. A solicitação foi recusada e seguida de uma recomendação de que Anneliese devia receber um estilo de vida mais religioso com o propósito de que encontrasse a paz. Os ataques não diminuíram, senão que sua conduta se tornou bem mais errática.

Na casa de seus pais em Klingenberg, insultava, batia e mordia os outros membros da família. Recusava-se a comer porque os demônios proibiam-na. Dormia no piso gelado, comia aranhas, moscas e carvão, e tinha começado a beber sua própria urina. A vizinhança toda escutava Anneliese gritar por horas enquanto quebrava os crucifixos que encontrava pela frente, destruía pinturas com a imagem de Jesus. Até que iniciou a cometer atos de auto mutilação e a andar nua pela casa fazendo suas necessidades independente do lugar onde estivesse.

Depois de verificar "in loco" de que realmente algo muito estranho acontecia com a moça em setembro de 1975, o Bispo de Wurzburg, Josef Stangl, ordenou ao Padre Arnold Renz e ao Pastor Ernst Alt a praticar um "grande exorcismo" baseado no "Rituale Romanum" com Anneliese.
Determinou que ela devia ser salva de vários demônios, incluindo Lúcifer, Judas Iscariotes, Nero, Caim, Hitler e Fleischmann, um curandeiro do Século XVI, e algumas outras almas atormentadas que se manifestavam através dela.
Entre setembro de 1975 até julho de 1976 praticaram uma ou duas sessões de exorcismo por semana, os ataques de Anneliese eram tão fortes às vezes que precisava ser segurada por três homens e inclusive tiveram que amarrá-la algumas vezes. Durante este tempo, Anneliese regressou a uma vida, até certo ponto, normal. Fez os exames finais da Academia de Pedagogia de Wurzburg e ia egularmente à igreja.

Os ataques, no entanto, não pararam. De fato, paralisava-lhe o corpo e caía inconsciente pouco depois. O exorcismo continuou por muitos meses mais, sempre com as mesmas orações e esconjuros. Por várias semanas Anneliese recusou-se a comer e seus joelhos sangravam pelas 600 flexões que fazia obsessivamente durante a cada sessão. Foram feitas mais de 40 gravações durante o processo com o propósito de preservar os detalhes.

O último dia do rito do exorcismo foi em 30 de junho de 1976, quando Anneliese já sofria de pneumonia, havia emagrecido bastante e estava com uma febre muito alta. Exausta e fisicamente incapacitada para fazer as flexões por sua própria conta, seus pais aparavam e ajudavam-na com os movimentos. A última coisa que Anneliese disse a seus exorcistas foi:- "... por favor, roguem pelo meu perdão" e virando-se e recostando a cabeça no ombro da mãe disse:- "Mamãe estou com medo". Anna Michel fotografou a morte de sua filha no dia seguinte, era primeiro de julho de 1976 exatamente ao meio dia. O Pastor Ernst Alt informou às autoridades em Aschaffenburg e o Promotor geral começou uma investigação imediatamente.

Pouco tempo depois que tomaram conhecimento destes fatais eventos o filme "The Exorcist" de William Friedkin estreou nos cinemas da Alemanha, levando uma onda de histeria paranormal que infectou todo o país. Psiquiatras em toda Europa reportaram um incremento de idéias obsessivas em seus pacientes.

Os promotores do caso levaram mais de dois anos para conseguir a acusação dos exorcistas de homicídio por negligência. O "Caso Klingenberg" devia ser decidido sobre duas perguntas: O que causou a morte de Anneliese Michel e quem era o responsável?


De acordo à evidência forense, ela morreu de fome e os especialistas demandaram que se os acusados a tivessem forçado a comer uma semana antes de sua morte, Anneliese poderia ter sido salva. Uma irmã declarou que Anneliese não queria ir a uma instituição mental porque poderiam sedá-la e obrigá-la a comer. Os exorcistas trataram de provar a presença de demônios mostrando as gravações dos estranhos diálogos, quando demônios discutiam qual deles iria deixar o corpo de Anneliese primeiro. Um deles, que chamava a si mesmo de Hitler, falava com sotaque carregado (Hitler era austríaco). O fato é que nenhum dos presentes durante o exorcismo teve a mínima dúvida da autentica presença destes demônios.

Os psiquiatras, que foram chamados a testemunhar, falaram da "Doctriniarire Induction". Eles disseram que os padres tinham dado a Anneliese o conteúdo de suas condutas psicóticas aceitando sua conduta como uma forma de possessão demoníaca. Também declararam que o desenvolvimento sexual instável de Anneliese junto a sua diagnosticada epilepsia tinha influenciado a psicose.

O veredicto foi considerado, por muitos, menos rigoroso do que se esperava, os pais de Anneliese assim como os exorcistas foram considerados culpados de assassinato por negligência e de omissão de primeiros socorros. Foram sentenciados a seis meses de prisão que nunca cumpriram com liberdade condicional impetrada. O veredicto incluía a opinião da corte de que os acusados ao invés de propiciar o tratamento médico que a garota precisava, decidiram por práticas supersticiosas que agravou a já crítica condição de Anneliese.

TUMULO DE ANNELIESE

Uma comissão da Conferência Episcopal Alemã depois declarou que Anneliese Michel realmente não estava possuída, no entanto, isto não impediu aos crentes a continuar com a luta de Anneliese, já que muitos criam em sua possessão e que o corpo dela não encontrou paz inclusive após a morte. Seu cadáver foi exumado onze anos e meio depois de ser enterrada, só para confirmar que havia se descomposto e se estava sob condições normais. Na atualidade sua sepultura permanece como um lugar de peregrinação para rezar "o terço" por aqueles que acham que Anneliese Michel lutou valentemente contra o demônio.

Depois de uma missa dominical, ao lado do padre Bob Meets, Anna, a mãe de Anneliese, fez recentemente uma de suas poucas e breves declarações a imprensa:

- "Não me arrependo do que fizemos, era o que tínhamos para combater aquele mal".

Apesar de ser um bom filme, "O Exorcismo de Emily Rose" desvia-se da verdadeira história de Anneliese. O filme alemão Réquiem, de Hans-Christian Schmid, centra-se no verdadeiro calvário da sofrida moça.

Antes de críticas contumazes, melhor lembrar que os pais de Anneliese eram simples devotos, não fanáticos. Ninguém incide na gravidade do transtorno e na medicação, totalmente equivocada, e os médicos lavaram as mãos neste caso.


ESSA É A ANNELIESE ANTES DE FICAR DOENTE





ESSA FOTO FOI TIRADA NO MOMENTO DE SUA MORTE

Malu de Bicicleta

UM DIA O AMOR TE ATROPELA!


Baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta a história de Luiz Mario, um empresário da noite paulistana e bon vivant que coleciona casos amorosos. Ele tem aos seus pés mulheres de todos os tipos, com quem vive romances tórridos, mas não se envolve emocionalmente com nenhuma delas. Até que um dia, de passagem pelo Rio de Janeiro, apaixona-se perdidamente pela carioca Malu, que o atropela de bicicleta na ciclovia do Leblon.

O casal vive um romance perfeito, que é abalado com a descoberta de uma enigmática carta de amor. A partir daí a história dos dois é virada de cabeça para baixo. Luiz Mario se transforma na medida em que o ciúme toma conta da relação. Até que ponto a imaginação pode afetar um romance?
 

Poucos anos depois de se casarem Luiz descobre uma carta de amor dentro do livro de Madame Bovary,de Flaubert. A descoberta caiu como uma bomba em sua vida. Desorientado,passa a rever as mulheres que teve. Luiz passa a sofrer como marido sofrido e e homem incapaz de conquistar. Num fim de semana Malu viaja, Suely, melhor amiga de Malu e sofrida no amor visita Luiz. O encontro dos dois (e de suas inseguranças) resultam em sexo. Malu volta inesperadamente de viagem e flagra o marido com a amiga. Depois da confusão, ao ir embora, Suely ve seu livro Madame Bovary sobre a mesa da sala. O livro não era de Malu.


“O filme é uma história patética de amor, dessas que todos nós passamos. Amar é duro”. O longa é engraçado, mas tem uma parte do filme que é bem dura. Ele não é apenas uma comédia romântica, é cinema”.
 
 
Fernanda de Freitas ganhou o premio no festival de Paulínia como melhor atriz. Para os críticos,Fernanda "é a pimenta que tempera" a comédia rômantica.